segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Moção de Apoio ao DCE da FECILCAM


Publicamos abaixo, na íntegra, moção de apoio enviada pelo Companheiro Gabriel, Diretor da UPE - União Paranaense dos Estudantes.


Car@s Colegas,


Quero dar por meio deste meus parabéns aos estudantes da FECILCAM que se engajaram já há mais de um ano no combate por uma entidade dos estudantes. Infelizmente as condições materiais nem sempre ajudaram e não pude estar com vocês em todo o processo e principalmente nessa celebração.


Mas quero lembrar à todos, pra que a memória não nos deixe esquecer, que a existência das entidades estudantis livres foi uma das mais importantes conquistas das últimas décadas. As entidades estudantis são nossas armas para brigar por um futuro para os estudantes e para a juventude. Por isso muito me alegra a reconstrução de uma importante entidade dos estudantes que vai ter pela frente muitas batalhas e sem dúvida muitas vitórias.


Nesse período pós-ditadura reivindicações foram atendidas com muita luta mas muito ainda está por ser feito. O papel protagonista dos estudantes na rua não pode ser esquecido por isso não podemos nos deixar enganar por estratégias que nos farão brilhar aos olhos mas que nos imobilizam, é preciso ter claro que nossos interesses são inconcilhaveis com os interesses dos tubarões do ensino e que o combate histórico do movimento estudantil é por universidade pública para todos.


Desejo pra vocês uma ótima gestão, repleta de batalhas e conquistas. Espero encontrar-los na luta por um país soberano - com todo o petróleo para a petrobrás 100% estatal, com terra pra quem nela cultiva; por uma universidade pública, gratuita e de qualidade para todos e por um futuro de verdade para a juventude.


Nos vemos na luta!


Saudações Estudantis,


Gabriel Mendoza - Diretor de Instituições Públicas da UPE

Posse da Nova Diretoria do DCE FECILCAM, gestão 2010/2011

Aos Estudantes da FECILCAM e Comunidade em Geral

Hoje - 30/08 - as 19h30m no Anfiteatro da FECILCAM, teremos a cerimônia de posse da nova diretoria do DCE - Diretório Central do Estudantes, gestão 2010/2011.

O evento será aberto a toda a comunidade.

Desejamos ao grupo JLC - Juventude, Luta e Consciência, sucesso na condução dos trabalhos a frente da entidade.

E agradecer a todos/as os/as estudantes que participaram direta ou indiretamente no processo que culminou na reativação deste diretório estudantil, que, diga-se de passagem, estava desativado a mais de 5 anos.

Agradecer também aos professores e professoras que apoiaram este processo e que demonstraram paciência quando da visita dos integrantes da chapa nas salas de aula para discutirem as principais propostas.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

MATERIAL DE CAMPANHA PARA A ELEIÇÃO DO DCE - FECILCAM

É importante salientar que as propostas constantes neste material foram elencadas e discutidas nas reuniões da JLC, contudo elas não são estáticas e únicas. Também é importante ressaltar que não significa que todas estas propostas serão concretizadas, porém, certamente, serão defendidas perante a instituição e a sociedade.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

OFÍCIO AO GOVERNADOR ORLANDO PESSUTI


JLC – JUVENTUDE, LUTA E CONSCIÊNCIA
Para Conscientização, Transformação e Evolução da Sociedade


Ofício 006/2010 Campo Mourão, 19 de julho de 2010.

Exmo. Sr.
Orlando Pessuti
Governador do Estado do Paraná

Anteposto, permita que nos apresentemos brevemente:
A JLC – Juventude, Luta e Consciência, é um grupo formado por aproximadamente 50 jovens, sendo a sua grande maioria estudantes da Faculdade Estadual de Ciências e Letras de Campo Mourão (FECILCAM). O grupo surgiu no início deste ano, a princípio, para contribuir com o Movimento Estudantil Universitário em nossa cidade, porém, em função de algumas ações na sociedade ele se fortaleceu e, hoje, seu principal objetivo é discutir e produzir iniciativas para a conscientização, transformação e evolução da sociedade. Algumas iniciativas merecem destaque:
- Participação nos dias 17 e 18 de abril do Fórum Estadual de Juventudes, em Curitiba;
- Participação no evento “1º de maio da CUT” realizado em Araucária / PR;
- Realização de manifestação intitulada “caça-fantasmas” no dia 18/05 no pátio da FECILCAM contra os desvios de dinheiro público da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, com repercussão em nível estadual;
- Realização de Seminário no dia 21/05 sobre Movimento Estudantil com a participação de cerca de 100 jovens, sendo coordenado por representantes da UPE e da UNE.
- Participação no dia 09/07 do Ato Político de inauguração da Escola Milton Santos em Maringá;
- Composição com 2 jovens do Conselho Municipal de Juventudes de Campo Mourão.
- Diversas visitas ao Acampamento Irmã Dorothy Stang, em Barbosa Ferraz, visando uma integração entre a juventude urbana e a juventude camponesa.

Isto posto, nosso objetivo com este ofício é manifestar nossa profunda preocupação com rumores de que as 70 famílias acampadas na fazenda São Paulo – Acampamento Irmã Dorothy Stang, em Barbosa Ferraz, possam ser despejadas.

É importante, aqui, fazermos algumas considerações acerca desta propriedade agrícola, hoje acampamento. A saber:

1º) A fazenda em questão, anteriormente a ocupação destas famílias, era improdutiva, sendo que algumas poucas cabeças de gado lá existentes não foram vacinadas contra a febre aftosa, o que levou a área a ser considerada de risco sanitário pela Secretaria de Agricultura de Barbosa Ferraz;
2º) O fazendeiro – proprietário - não cumpria as determinações de preservação da mata ciliar e da reserva legal, realizando desmatamentos por toda a área da fazenda;
3º) Quando as famílias chegaram a esta fazenda, a primeira atitude foi capturar o gado que estava solto, solicitando a Secretaria de Estado da Agricultura que providenciasse a vacinação do rebanho, e então realizaram a entrega deste gado ao fazendeiro;
4º) A ocupação por parte das 70 famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais a fazenda São Paulo, possibilitou a transformação da realidade daquele espaço de terra. Destacando-se 2 motivos: Primeiro pelo respeito a natureza e a não devastação de áreas de reserva legal. Segundo, o que antes eram terras agricultáveis abandonadas, improdutivas, hoje servem para o sustento de 70 famílias, através do cultivo de mandioca, milho, hortaliças e a criação de porco e galinha.
5º) As próprias famílias se organizaram na divisão dos lotes, e o excedente da produção é comercializado ali mesmo no município de Barbosa Ferraz, com alimentos saudáveis e livres de agrotóxicos. Esse fato merece muita atenção, dada a importância social e econômica que estas famílias representam para a cidade de Barbosa Ferraz, fortalecendo a economia local, contribuindo para a manutenção e aumento de empregos, gerando impostos ao município e permitindo que as famílias permaneçam no campo e não vindo a morar em áreas periféricas de médias e grandes cidades;
6º) Atualmente, há 80 crianças freqüentado as escolas do município;
7º) Hoje, aquela propriedade agrícola, respeita plenamente a Constituição Federal de 1988, pois cumpre fielmente com a função social da terra.

Vemos, portanto, que a reforma agrária é fundamental e urgente para o Brasil, para o Paraná e para a nossa região, pois distribui riquezas promovendo desenvolvimento social e econômico, assegura a permanência das famílias camponesas no campo e, contribui de forma incisiva para a soberania alimentar da nossa nação.

Será difícil aceitar que a esperança e a alegria estampada no rosto daquelas famílias sejam delas arrancadas e enterradas. Sonhos alimentados por um pedaço de chão para produzir e dele sobreviver.

Diante do exposto, gostaríamos de solicitar ao nobre Governador, que por profissão também é ligado a terra, que não permita o despejo destas famílias brasileiras, destes irmãos camponeses, que estão lá trabalhando, sobrevivendo e vivendo em harmonia com a mãe terra.

Ademais, o assentamento definitivo daquelas famílias poderá proporcionar acesso a linhas especiais de crédito dos órgãos oficiais, possibilidade de enquadramento em políticas públicas de valorização da agricultura familiar e, por conseguinte, a estruturação das pequenas propriedades, com significativa melhora na qualidade de vida dos seres humanos que hoje lá habitam.

É o que pedimos.
É o que esperamos.
É o que desejamos.

Na esperança de que o nosso clamor possa ser atendido, aproveitamos a oportunidade de externar votos de grande estima e consideração.


Saudações,


Coordenação da JLC – Juventude, Luta e Consciência
Campo Mourão / PR

domingo, 18 de julho de 2010

Classe Média - Música de Max Gonzaga e Banda Marginal

Queremos indicar a música de Max Gonzaga que retrata o perfil de uma grande parte do chamado "Médio-Classista-Esclarecido".
http://www.youtube.com/watch?v=KfTovA3qGCs

quarta-feira, 14 de julho de 2010

INAUGURAÇÃO DA ESCOLA MILTON SANTOS


Nós da galerinha da JLC, em meio a cantorias e piadas, nos deslocamos rumo a Maringá na sexta-feira (09/07) para participação na conferência "O Brasil no contexto mundial: desafios e perspectivas para o século XXI", com a presença do integrante da coordenação nacional do MST e da Via Campesina Brasil, João Pedro Stedile, no auditório do PDE, da UEM.

A mesma fazia parte do ciclo de palestras da inauguração da Escola Milton Santos, sendo esta a quarta escola de agroecologia do Paraná.

A Escola Milton Santos oferece cursos de nível médio e pós-médio de Técnicos em Agropecuária com ênfase em Agroecologia para filhos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, do MST e de outros movimentos sociais.

No sábado (10/07), às 8h, ocorreu o debate "Sobre a Educação e a Reforma Agrária", com a participação de João Pedro Stedile e o professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Luiz Carlos Freitas, na Escola Milton Santos. Em seguida, realizado o Ato Político de inauguração, com a presença de autoridades, parceiros, educadores, educandos e amigos do MST.

A construção da escola teve início em junho de 2002. O prédio estava totalmente degradado: eram ruínas de um projeto de indústria de cerâmica que nunca funcionou e servia como depósito de lixo e espaço de prostituição. Em oito anos de funcionamento, 82 educandos e educandas já se formaram no espaço. A primeira turma, chamada Karl Marx, se formou em 2005. No momento, está em andamento a terceira turma, com cerca de 40 educandos.

Nossa participação foi de grande valia. É inquestionável agregar cada vez mais conhecimento em debates com outros movimentos de base.

Como mais uma experiência incluindo a consciência política, a luta que o movimento mostrou em uma conquista da estruturação da Escola Milton Santos.

Um escola que forma jovens não só na agricultura sustentável e ecologicamente correta, mas na cidadania consciente.

Não são jovens alienados, são jovens questionadores, sonhadores e lutadores por uma nova sociedade.

Se vale uma alfinetada, deixa pra traz muitos graduandos!

Colaboração: Francielle B. Barros - Acadêmica do Curso de Economia - FECILCAM

quinta-feira, 8 de julho de 2010

A REFORMA AGRÁRIA É UMA BANDEIRA HISTÓRICA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL


No sábado, dia 19/06, 10 integrantes do grupo JLC estiveram visitando o acampamento – ligado ao MST – Irmã Dorothy em Barbosa Ferraz. Foi uma visita muito produtiva, pois o grupo pôde conhecer “in loco” o funcionamento de um acampamento, sua organização e seus objetivos. Fomos recebidos com um delicioso almoço, na qual algumas famílias acampadas dividiram os alimentos que foram servidos. O grupo se sentiu muito bem recepcionado e fomos tratados com muita atenção e singeleza.Todos tiveram a oportunidade de sanarem suas dúvidas com relação ao movimento, tendo em vista que a grande mídia manipula e distorce as práticas de um importante movimento social, como é o caso do MST. Lá, existem pouco mais de 60 famílias que se organizaram na divisão dos lotes e no cultivo dos alimentos, para sua subsistência, e o excedente para comercialização. Visitamos diversos barracos e a impressão que tivemos é que as famílias são simples, são verdadeiras, são trabalhadoras e atenciosas. Dá um sabor diferente a nossa vida quando conhecemos ambientes alternativos, ambientes onde as pessoas não colocam como objetivo o consumismo desenfreado e a individualidade, marcas características do nosso sistema. Nos comprometemos em retornar lá para iniciar uma integração entre os jovens urbanos e camponeses. A Reforma Agrária é uma bandeira histórica do Movimento Estudantil e, portanto, a necessidade de estreitarmos laços com a juventude do campo, que é estudante e trabalhadora.